quarta-feira, 17 de julho de 2013

AGENTES DE PASTORAL NEGROS - APN


AGENTES DE PASTORAL NEGROS 
Conscientização, Organização, Fé e Luta 

Malungos e Malungas, 
Companheiros e Companheiras de Fé e Luta! 

Com  a  proximidade  da  III  Conferência  Nacional  de  Promoção  da  Igualdade  Racial  (III  CONAPIR)  evento convocado pela Presidenta Dilma Rousseff, que acontecerá em Brasília entre 5 e 7 de novembro, as bases do Movimento Social Negro e as próprias organizações governamentais afeitas à Promoção da Igualdade Racial se  mobilizam  pelo  País  afora  não  só  para  montar  as  varias  delegações mas  para  avaliar  e  refletir  sobre  a política de Ações Afirmativas em especial nestes dez anos de governo onde o ponto central tem buscado ser a Democracia e o Socialismo. 
Não  podemos  negar  os  importantes  avanços  que  o  Brasil  acumulou nos  últimos  oito  anos,  em diversos campos do desenvolvimento social, além de importantes instrumentos no combate ao racismo e na formulação  de  políticas como  a  Secretaria  de Promoção  da  Igualdade  Racial (SEPPIR);  o Conselho  Nacional de  Promoção  de  Igualdade  Racial  (CNPIR)  a  realização  das  duas  últimas  Conferências  Nacionais e  os inúmeros conselhos e departamentos executivos nos Estados e Prefeituras.  
O  desafio  imposto  ao  Governo  brasileiro  é  dar  conta  da  implementação  dos  Planos  e  Programas frutos das conferências, encontros, debates.  
Nossa  função  enquanto  entidade  do  movimento  negro  nacional  é  não  só  propor  ações  e  políticas, mas acompanhar de forma critica e dialógica a execução das agendas.  
O Brasil passa por um momento novo, após as mobilizações sociais dos últimos dias, o despertar das ruas, pautou os políticos e redefiniu as ações programáticas para que o país avance. 
O  tema  central  da  III  CONAPIR “Democracia  e Desenvolvimento  por  um  Brasil  afirmativo,  sem racismo”, deve significar para nós, ampliar as fronteiras da cidadania para além dos limites consagrados pelo privilégio, impostos por injustiças sociais e econômicas. 


Os  Agentes  de Pastoral  Negros  do  Brasil  (APNs) nasceu grande  e  segue  forte  por  essas três décadas ajudando o conjunto da sociedade a pensar um novo Brasil.   E  assim  vamos  seguir  por  mais tempo. 
    Por  conta  dos  30  anos  dos  APNs  ao  longo  deste  ano, devemos  sim  celebrar  nos  vários espaços  mas  devemos também criar  ambientes  de  avaliação  e  reconhecimento  da  nossa importância juntamente  com  o  movimento  negro  no  combate  ao  racismo  e  na construção  das  políticas  públicas, contradizendo a visão de que é dividido, de que não produz resultados. O movimento negro não deve ter a marca  de  ineficiente,  pois  perseguir  a  radicalização  da  democracia  é  o  principal  veio  para  garantir  a igualdade.  
   
No axé e na esperança!      


Nuno Coelho 
Coordenador Nacional 

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