AGENTES DE PASTORAL NEGROS
Conscientização, Organização, Fé e Luta
Malungos e Malungas,
Companheiros e Companheiras de Fé e Luta!
Com a proximidade da III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (III CONAPIR) evento convocado pela Presidenta Dilma Rousseff, que acontecerá em Brasília entre 5 e 7 de novembro, as bases do Movimento Social Negro e as próprias organizações governamentais afeitas à Promoção da Igualdade Racial se mobilizam pelo País afora não só para montar as varias delegações mas para avaliar e refletir sobre a política de Ações Afirmativas em especial nestes dez anos de governo onde o ponto central tem buscado ser a Democracia e o Socialismo.
Não podemos negar os importantes avanços que o Brasil acumulou nos últimos oito anos, em diversos campos do desenvolvimento social, além de importantes instrumentos no combate ao racismo e na formulação de políticas como a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR); o Conselho Nacional de Promoção de Igualdade Racial (CNPIR) a realização das duas últimas Conferências Nacionais e os inúmeros conselhos e departamentos executivos nos Estados e Prefeituras.
O desafio imposto ao Governo brasileiro é dar conta da implementação dos Planos e Programas frutos das conferências, encontros, debates.
Nossa função enquanto entidade do movimento negro nacional é não só propor ações e políticas, mas acompanhar de forma critica e dialógica a execução das agendas.
O Brasil passa por um momento novo, após as mobilizações sociais dos últimos dias, o despertar das ruas, pautou os políticos e redefiniu as ações programáticas para que o país avance.
O tema central da III CONAPIR “Democracia e Desenvolvimento por um Brasil afirmativo, sem racismo”, deve significar para nós, ampliar as fronteiras da cidadania para além dos limites consagrados pelo privilégio, impostos por injustiças sociais e econômicas.
Os Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs) nasceu grande e segue forte por essas três décadas ajudando o conjunto da sociedade a pensar um novo Brasil. E assim vamos seguir por mais tempo.
Por conta dos 30 anos dos APNs ao longo deste ano, devemos sim celebrar nos vários espaços mas devemos também criar ambientes de avaliação e reconhecimento da nossa importância juntamente com o movimento negro no combate ao racismo e na construção das políticas públicas, contradizendo a visão de que é dividido, de que não produz resultados. O movimento negro não deve ter a marca de ineficiente, pois perseguir a radicalização da democracia é o principal veio para garantir a igualdade.
No axé e na esperança!
Nuno Coelho
Coordenador Nacional
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